ESTUDANTES E AS VIOLÊNCIAS ESCOLARES: PROTAGONISTAS OU VÍTIMAS?

Autores

  • Célia Maria Rosa
  • Leonice A. Zago Pierin
  • Yasmin Lotti Silva Matheus

Resumo

Este texto tem como objetivo fazer educadores refletirem sobre as bases teóricas que sustentam os conceitos sobre violências escolares. A violência é um fenômeno social complexo e deve ser estudada em conjunto com os sistemas simbólicos que lhes atribuem sentido. A problemática das violências – seja aquela em que o jovem é vítima, ou protagonista – vem provocando perplexidade e preocupação no meio escolar. Busca-se averiguar como as violências ocorrem no ambiente escolar e seus efeitos na vida escolar de alunos, com o propósito de examinar suas oportunidades de igualdade e de direito à educação. Em estudos atuais no Brasil (CAMPOS, TORRES & GUIMARÃES, 2004; VELHO, 2000; ZALUAR, 2000), um ponto que tem sido destacado diz respeito à tendência da banalização da violência. Por vezes, a escola, não tem cumprido sua função social, ao contrário, legitima as violências, principalmente, a simbólica, além de disseminar um padrão único de ensino, difunde o caráter da meritocracia para autenticar as desigualdades. Considerando estes aspectos, conclui-se que por meio da articulação entre os diversos segmentos e agentes que compõem a comunidade escolar, a escola deve viabilizar um processo de gestão democrática, amenizando as violências. Palavras-chave: violências escolares; violência simbólica; estudantes.

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Publicado

30-08-2018

Edição

Seção

Dossiê