UM PASSEIO POR LITCHFIELD A PARTIR DE ORANGE IS THE NEW BLACK
Resumo
Este artigo pretende discutir o audiovisual e sua interface educacional a partir do seriado Orange is the New Black (OITNB), a personagem Piper e as relações que estabelece. Baseado no romance autobiográfico escrito por Piper Kerman, a série reproduz a realidade de uma prisão de mulheres de forma dramática com nuances cômicas. Desta forma, discutiremos conceitos de apropriação da imagem e seus mecanismos associados, como forma de auxiliar na compreensão da construção narrativa do audiovisual, destacando as maneiras com as quais as mulheres podem ser protagonistas nas relações sociais que se estabelecem dentro do ambiente prisional, assim como a forma com a qual questões de gênero são retratadas na obra. Esse artigo coloca em pauta alguns conceitos como imagem agente e intervalo significativo, para compreender de forma mais geral como a série quer que eu me sinta? De que maneira faz isso? Quais recursos utilizados? De modo a discutir as intenções, métodos e recursos do roteiro como fim de criação do efeito esperado sobre o público. Com a intenção de provocar reflexões para a sensibilidade presente nesse outro olhar.
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