(IN)EXPERIÊNCIA DOCENTE NA ESCOLHA DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E ENSINO REMOTO EMERGENCIAL

Autores

Palavras-chave:

Docência, Instrumentos Avaliativos, Ensino Remoto Emergencial, (in)Experiência., Educação a Distância

Resumo

A avaliação da aprendizagem na Educação Superior configura-se como temática relevante, principalmente, quando visualizamos os desafios enfrentados pelos docentes no cenário da pandemia de Covid-19. Neste contexto, reflexões sobre abordagens e instrumentos avaliativos tornaram-se necessárias, tendo em vista redimensionamentos de processos de ensino e aprendizagem mediados pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). As discussões sobre avaliação da aprendizagem e escolha de instrumentos avaliativos, no contexto da Educação a Distância (EAD) e do Ensino Remoto Emergencial (ERE), precisam contemplar as concepções docentes, fornecendo evidências mais aprofundadas em torno das concepções docentes sobre a utilização de instrumentos avaliativos. Esta investigação tem como objetivo principal analisar as concepções docentes acerca da escolha de instrumentos avaliativos da aprendizagem nos contextos da Educação a Distância e do Ensino Remoto Emergencial. Quanto ao aporte teórico, a pesquisa norteou-se em abordagens que discutem avaliação da aprendizagem na Educação Superior, além de trabalhos sobre a avaliação nos campos da EAD e do ERE. Quanto ao desenho metodológico, trata-se de pesquisa aplicada, com abordagem qualitativa. Como instrumentos de coleta, foram utilizados questionário para caracterização dos participantes, entrevistas semiestruturadas e observação sistemática não participante para imersão nas salas virtuais. A partir da análise e discussão dos dados percebeu-se que a dificuldade dos docentes, em avaliar remotamente, estava mais vinculada à preocupação na identificação do aluno e na viabilidade de correção das avaliações aplicadas. Os resultados evidenciaram que a escolha dos instrumentos avaliativos leva em consideração os seguintes aspectos: o tamanho da turma, a necessidade de evitar o plágio e, por isso, os docentes realizavam mais de um tipo prova, além das particularidades das disciplinas.

Biografia do Autor

Ela/dela, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduada em Letras - UFPE (1993), Especialização em Literatura Brasileira - UFPE (1995), Especialização em Educação Continuada e a Distância pela Universidade de Brasília - UnB (2011), Mestrado em Letras - UFPE (1997), Doutora em Letras (UFPE), professora associada da UFRPE, lotada na UAEADTec. Atua nas Licenciaturas em Letras e Pedagogia, nos Programas de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PROGEL); Tecnologia e Gestão em Educação a Distância (PPGTEG). Coordena o projeto LABFOR e o programa de extensão MULTILAB: laboratório multidisciplinar de formação docente. Exerceu a função de Coordenação do Curso de Licenciatura em Letras/Língua Portuguesa - modalidade EAD/UFRPE- UAEADTec. É líder do Grupo de Pesquisa CNPq- LABFOR: Formação Docente- Linguagem, Educação e Tecnologias Tem experiência na elaboração de materiais didáticos para cursos EAD – UFRPE e UPE. Organizou obras, como: Linguagens, tecnologias e educação: interconexões pedagógicas (Editora da UFPE); Cenas da educação a distância: aprendizagens, metodologias e inovações (Editora da UFRPE). ). Avaliadora ad hoc em periódicos nas áreas de Letras e Educação. Orienta pesquisas de PIBIC e pós-graduação, com publicações sobre: educação a distância, letramentos digitais, ensino de literatura, letramentos literários na cultura digital, materiais didáticos para EAD. 

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Publicado

01-04-2024