Tecnologias antigênero e educação: por epistemologias que rompam com a “ideologia de gênero”

Autores

  • Edimauro Ramos Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Resumo

A “ideologia de gênero” tem tomado espaço nos debates e deliberações no campo educacional, alertando esses espaços sobre suas “faces ameaçadoras” que põem em risco os valores tradicionais e concepções essencialistas a respeito do gênero. Para além de um dispositivo de diferenciação, essa tecnologia de gênero se faz valer de epistemologias que ampliam ainda mais as ofensivas antigênero no contexto educacional. Tensionando as questões da “ideologia de gênero” e as epistemologias que ela se propõe em reforçar, esse artigo, movido por articulações com a revisão bibliográfica, pretende refletir sobre como essa falsa ideologia tem se infiltrado na educação por meio de suas tecnologias de gênero. Por outro lado, o artigo também reflete sobre a necessidade de epistemologias outras que se alinhem às premissas de igualdade e pluralidade, em detrimento ao factoide da “ideologia de gênero”. Para tanto, nota-se que para trilharmos esse caminho rumo à epistemologias plurais, faz-se necessário ressignificar, tensionar e questionar as epistemologias normativas vigentes. Palavras-chave: Ideologia de gênero. Tecnologias de gênero. Epistemologia. Educação.

Biografia do Autor

Edimauro Ramos, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Licenciatura em Pedagogia (Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT). Discente do curso de Pós-Graduação Latu Sensu “Educação para a sexualidade: dos currículos escolares aos espaços educativos” (Universidade Federal do Rio Grande – FURG).

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Publicado

09-08-2021