FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS MUDANÇAS REQUERIDAS PELO ECA

Autores

  • Débora Cristina Fonseca Unesp

Resumo

Considerando o ECA, o Sistema de Garantia de Direitos e a LEI Nº 11.525 de 2007, problematizamos como pode se efetivar o ensino sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente na prática docente, haja vista a obrigatoriedade dos professores incluírem o ensino sobre esses direitos. Neste texto apresentamos algumas reflexões desenvolvidas a partir dos dados coletados em trabalhos de formação com professores de ensino fundamental na temática “Políticas de Atendimento à Crianças e Adolescentes”. A experiência relatada indica que os educadores podem construir novos modos de fazer sua prática, comprometidos com o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e não apenas com a escolarização desses sujeitos. Os resultados apontam o desconhecimento de muitos educadores sobre os princípios fundamentais e histórico dessa legislação, o que tem sido impeditivo para que se coloque em prática o ensino do ECA. Indica também que, através do trabalho formativo, em um curso de extensão, a potencialidade de produção de novas formas de pensar a escola, entendendo-a como lugar onde todos podem e devem ser acolhidos, num fazer mais equânime e não apenas na perspectiva do igualitário, ocorre, se a metodologia for processual e não pontual, implicando os educadores com o fazer reflexivo. Palavras-Chave: Formação; ECA; Criança e Adolescente, Professores

Biografia do Autor

Débora Cristina Fonseca, Unesp

Depto. de Educação e do PPGE/IB/UNESP- Rio Claro.

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Publicado

02-12-2020

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