FAMÍLIA, TECNOLOGIAS DIGITAIS E APRENDIZAGEM: INTERFACES E INFLUÊNCIAS NO PROCESSO EDUCATIVO
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar o papel da mediação digital parental na aprendizagem dos estudantes, investigando suas implicações cognitivas, socioemocionais e pedagógicas no contexto contemporâneo. A problemática central reside no desafio de compreender como as famílias, diante da expansão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), podem atuar de forma crítica e orientada para apoiar o processo educativo, em meio a desigualdades sociais e à chamada divisão digital. A hipótese norteadora é a de que a mediação ativa e colaborativa dos pais, em parceria com a escola, favorece a autonomia, a metacognição e a aprendizagem significativa, desde que apoiada por políticas públicas de inclusão digital. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, fundamentada em revisão bibliográfica e análise crítica de autores clássicos e contemporâneos como Vygotsky, Castells, Prensky, Buckingham, Turkle e Selwyn, através de busca na base Scielo usando descritores Mediação parental e tecnologia. Os resultados apontam para a relevância da mediação digital parental como estratégia educativa sistêmica, mas também evidenciam barreiras relacionadas ao capital cultural das famílias e à carência de infraestrutura tecnológica em contextos vulneráveis. Conclui-se que a articulação entre família, escola e Estado é condição essencial para que as TICs contribuam de forma inclusiva, democrática e transformadora no processo educativo.
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