A QUESTÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR ENQUANTO UMA REALIZAÇÃO SOCIOPOLÍTICA: BREVE APANHADO TEÓRICO-CONCEITUAL

Autores

  • Émerson Dias De Oliveira Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (UNIVALE) http://orcid.org/0000-0002-0758-7663
  • Éderson Dias de Oliveira Faculdade de Jandaia do Sul (FAFIJAN)
  • Rolando Vanzela Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (UNIVALE)

Resumo

A discussão envolvendo as teorias do currículo escolar é um debate que apresenta uma importância fundamental no meio social, uma vez que se trata dos instrumentos pedagógicos de “adestramento” formativo a serem impostos aos alunos envolvidos. Apesar de soar tão “fria” e superficial essa afirmação, é exatamente esse o objetivo central do currículo escolar, catalogar o tipo de cidadão a ser integrado na sociedade. Considerando tal propósito, o currículo escolar já há alguns séculos tem decidido/proposto a sociedade que lhe é conveniente, um encaminhamento que quase sempre percebe os educadores apenas como operadores formais dessa intencionalidade. Isso se dá pelo fato de que o componente ideológico da educação tem sido historicamente imposto por economistas, governos liberais, empresários, banqueiros, entre outros ‘entendidos’ que se baliza quase que exclusivamente na acumulação capitalista. Portanto, mesmo que por algum tempo a teoria do currículo (tradicional) tenha se auto-intitulada como “neutra”, sempre existe uma intenção por detrás da construção de qualquer proposta curricular. Com isso, o presente estudo traz para o debate as implicações que envolvem as teorias do currículo, um esforço que se assenta nas abordagens críticas e pós-críticas dessa questão, buscando explicitar a necessidade/validade que essa temática apresenta na cotidianidade dos sujeitos. Para tanto, tem-se o resgate teórico-bibliográfico de alguns autores como John Dewey, John Franklin Bobbit, Ralph W. Tyler, Michael Young, entre outros pesquisadores contemporâneos e também do cenário brasileiro que deixaram sua contribuição ímpar para o desenvolvimento dessa temática. Assim sendo, o posicionamento aqui defendido se direciona para as subjetividades têmporo-espaciais que permeia a reprodução social (práxis) de cada grupo social em um sentido de proatividade.

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Publicado

02-12-2020